“………Pois naquela mesma noite, enquanto ele rezava a Hora Santa, recebia do Sagrado Coração, juntamente com o nobre projeto de conquistar-lhe o mundo, família por família, todo o plano da ENTRONIZAÇÃO, tal como é praticada hoje no universo inteiro.
Religioso de uma congregação cujo objetivo é propagar a devoção dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria, num espírito de amor, de reparação e de apostolado, a felicidade do P. Mateo sempre foi pregar o Sagrado Coração: pregar o amor, como ele diz tão bem. Ele vai, pois, a Roma para solicitar do Papa Pio X, então reinante, a permissão de começar o seu apostolado.
“Não, meu filho, respondeu-lhe o soberano Pontífice, depois de ter ouvido o seu relato e o seu pedido, não, eu não lho permito!
— Mas, santíssimo padre!…
— Não, eu não lho permito! — continua Pio X, com aquele sorriso cheio de uma certa malícia que lhe era pessoal; e abrindo os seus braços, ele acrescenta apertando-o sobre o seu coração: “EU LHO ORDENO”, está ouvindo? Não somente eu lho permito, como também eu lho ordeno: que dê a sua vida por essa obra de salvação social. É uma obra admirável, consagre-lhe toda a sua vida”.
Aprovada solenemente a sua missão pelo chefe supremo da Igreja, lança-se o P. Mateo como um novo São Paulo à conquista dos povos………….”