“Sim, devo: porque vós assim me ordenais; por que estou obrigado a corresponder a tão singulares graças e benefícios de vós recebidos; a satisfazer, quanto posso, a imensa divida contraída com a vossa misericórdia, quando me perdoastes os meus pecados; a olhar pela minha salvação e preparar-me para o céu, mas sobretudo porque vós sois infinitamente digno de toda a honra e amor.
E posso: porque vós me subministrais meios abundantes e eficazes; porque não exigis de mim senão o esforço de uma vontade sincera, pronto a suprirdes vós tudo o mais; porque nada me pode impedir, se eu não quiser, e tudo, se eu quiser, me pode ajudar finalmente porque toda a obra da minha santificação é unicamente obra de amor, do vosso amos, desse amor que tudo torna possível, tudo fácil, tudo suave.
Quero, portanto, santificar-me, não para ser contado entre os santos na terra, mas para vos glorificar com os escolhidos do céu; não tanto por termo do castigo ou por esperança do premio, quanto por vosso amor, ó dulcíssimo Jesus, para mais vos amar e vos glorificar agora e por toda a eternidade.Quero fazer-me santo e, enquanto viver, não cessarei de o desejar. Suplico-vos, ó Jesus, pelo vosso Sacratíssimo Coração, que ajudeis esta minha boa vontade.”