A vitória de Jesus não há de restringir-se ao lar; tem de avassalar a sociedade toda, e render toda a nação – (trecho extraído de Hora Santa, R. P. MATÉO GRAWLEI-BOEVEY )

Postado dia 11/03/2022

A vitória de Jesus não há de restringir-se ao lar; tem de avassalar a sociedade toda, e render toda a nação.

Enquanto rugiu a guerra européia, subiu ao Céu continuamente este alarido: “Senhor! Dai-nos a vitória como é justo e de nosso direito”. Clamavam assim todos os beligerantes.

Quantos caíram de joelhos diante deste Rei destronado, Mestre desconhecido, Senhor exilado, a pedir-lhe: ‘Dai-nos, sobretudo a graça da vossa própria vitória: Coração de Jesus, antes de mais nada, reinai Vós! — o resto virá depois por acréscimo!?”

Nós vivemos na hora providencial do Sagrado Coração, Rei e Centro do mundo católico. Para salvar as nações desalicerçadas, e os povos desvairados, chamemos em nosso socorro o único Libertador, o divino Rei Conquistador… Os interesses da paz, da ordem, da justiça, da felicidade das famílias e das sociedades exigem-no sem dilação.

Ai: mas as nações e os Governos coligaram-se contra Deus e o seu Cristo… O mundo condenou ao ostracismo Aquele que é a paz do Céu; crucificou a Vida. Eis, esse mundo, que vacila, treme, fende-se, como a colina do Calvário, numa convulsão de agonia, sintoma de morte certa iminente.

Regressem os povos ao divino Crucificado e ao seu Evangelho; seja entronizado sinceramente o Rei de amor nos corações e nas famílias, e a obra de restauração começará o mundo condenado à ruína, reviverá…

Chamemos este Rei Salvador, pois é necessário e urgente que o seu reinado social se estabeleça sobre nós.

E, pois a HORA SANTA é sobretudo uma oração reparadora, aproximemo-nos do Salvador, posto no seu cadafalso por obra da apostasia social de hoje, e rendamos-Lhe a homenagem da nossa adoração humilde, ofertemos à sua realeza menosprezada uma reparação de fé e de amor… Comunicando dos seus ultrajes e dores, digamos-Lhe de coração profundamente contrito:

As almas. — Mostrai-nos, ó Rei de Amor, as cinco chagas do vosso corpo crucificado.

Vós continuais pregados nesse madeiro de ignomínia por aqueles a quem esperáveis à porta do Paraíso!…

Que o nosso amor de reparação as transforme em cinco fontes de vida! Que a vossa cruz venha a ser o trono de graça e misericórdia, donde chameis ao vosso Coração os povos extraviados!

Pela mão da Rainha das Dores vimos guiados a Vós… Permiti que no ósculo das vossas feridas deixemos a oração reparadora que pedistes a Margarida Maria.

Deixai-nos beijar a chaga da vossa mão direita reaberta pela escolha sem Deus, e dizermos três vezes:

(Todos repetem as palavras em itálico).

Ó Jesus, nós Vos amamos pelos que Vos odeiam!

Deixai-nos beijar a chaga da vossa mão esquerda, reaberta pela lei iníqua e infame do divórcio, e dizermos três vezes!

Ó Jesus, nós Vos amamos pelos que Vos odeiam!

Deixai-nos beijar a chaga do vosso pé direito, reaberta pela família desorganizada e ateia, e dizermos três vezes:

Ó Jesus, nós Vos amamos pelos que Vos odeiam!

Deixai-nos beijar a chaga do Vosso pé esquerdo, reaberta pelas leis anticristãs, e dizermos três vezes:

Ó Jesus, nós Vos amamos pelos que Vos odeiam!

Deixa-nos beijar a chaga do vosso sagrado Lado, constantemente aberto pelo desprezo, pela apostasia, pelas taxas transigências sociais, pelo Jansenismo, que insulta a generosidade do vosso amor… e dizermos três vezes:

Ó Jesus, nós Vos amamos pelos que Vos odeiam!