27 de novembro

Postado dia 10/08/2015

“Deus quer encarregar-vos de uma missão…” havia dito a Virgem a Catarina. Só foi a 27 de novembro que revelou.
Vejamos o relato que ela fez desta manifestação.
“Era o sábado, antes do primeiro domingo do Advento, às cinco e meia da tarde. Depois da leitura da meditação, em grande silêncio, pareceu-me ouvir um ruído do lado da tribuna; tendo olhado para esse lado, percebi a Santíssima Virgem. Estava de pé, vestida de branco aurora, os pés apoiados numa “bola”, de que só via a metade; nas mãos, elevados à altura do peito, trazia um globo que sustentava num gesto muito natural, com os olhos erguidos para o céu… Seu rosto era tal beleza que não poderia descrever.
De repente, percebi anéis nos seus dedos, cobertos de pedras preciosas, umas maiores e outras menores, que lançavam raios, uns mais belos que os outros.
Enquanto eu me embevecia, em contemplá-la a Virgem abaixou os olhos, fixou-os sobre mim e uma voz interior me falou:
“Este globo que vedes, representa o mundo inteiro, especialmente a França… e cada pessoa um particular”.
Aqui não sei exprimir o que senti, nem como eram belos, deslumbrantes, os raios que via!…
A voz me disse ainda:
“Estes raios são o símbolo das graças que derramo sobre as pessoas que mas pedem”.

Nesse momento, não sei onde estava… Formou-se um quadro oval, em torno da Santíssima Virgem, onde estavam escritas com letras de ouro, estas palavras:
“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.
E uma voz me disse:
“Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todas as pessoas que a trouxerem ao pescoço receberão grandes graças; as graças serão abundantes par os que trouxerem com confiança”.
Algumas pedras preciosas não reluziam.
“Estas pedras que permanecem sombrias representam as graças que esquecem de me pedir”.
No mesmo instante, o quadro pareceu voltar-se e vi o reverso da medalha: a letra M, encimada por uma cruz, e em baixo, dois corações, um, coroado de espinhos e o outro, transpassado por uma espada.
Pareceu-me ouvir uma voz que me dizia: “O M e os dois corações dizem bastante!”
Maria, Jesus… dois sofrimentos, unidos para nossa Redenção.

“Estes raios que vedes
são as graças que derramo
sobre as pessoas que m’as pedem.”